Polícia Civil indicia seis suspeitos de extorsão mediante sequestro

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nessa segunda-feira (27/12/2021), as investigações que resultaram na desarticulação de uma associação criminosa especializada em extorsões mediante sequestro. Seis homens – com idades entre 27 e 40 anos – foram indiciados por crimes cometidos nas cidades de Bonfim e Buenópolis, ambas na região Central do estado.

As apurações, a cargo da Delegacia Especializada Antissequestro, do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), tiveram início em novembro de 2019, quando o grupo sequestrou a gerente de uma agência bancária localizada em Bonfim.

Na ocasião, os suspeitos renderam, inicialmente, um funcionário do banco e a esposa dele, que residiam na cidade, não conseguindo, contudo, a liberação do cofre da agência por meio dele. A vítima, então, foi mantida refém até que o grupo criminoso chegasse à gerente do estabelecimento, também sequestrada, com o marido, no município vizinho de Rio Manso.

Todas as vítimas foram mantidas em cativeiro, onde sofreram diversas ameaças. As intimidações só cessaram quando a gerente teve condições de recolher quantias em dinheiro exigidas pelos criminosos nos caixas eletrônicos da agência bancária. Posteriormente, os reféns foram liberados pelos suspeitos próximo à Cidade Administrativa de Minas Gerais (Camg), em Belo Horizonte.

O chefe da Divisão Operacional do Deoesp, delegado Thiago Machado, explica que, durante as investigações dos crimes cometidos em Bonfim, a equipe policial identificou os investigados, que seriam os mesmos responsáveis pelo sequestro de outro gerente em Buenópolis, também cometido, anteriormente, naquele mesmo ano, e que já estava sob apuração.

“Conseguimos, assim, junto ao Poder Judiciário, mandados de prisão preventiva pelos crimes de associação criminosa e extorsão mediante sequestro para todos os suspeitos em ambos os eventos criminosos”, pontua o delegado.

Prisões

Ainda de acordo com Machado, cinco suspeitos foram presos ao longo deste ano: quatro em diferentes regiões de Minas Gerais e outro no Espírito Santo. Um sexto investigado, de 27 anos, permanece sendo procurado pela polícia. “É importante salientar que quadrilhas como essa não se limitam mais a apenas uma modalidade criminosa e estão, constantemente, ligadas a outras atividades ilegais, como tráfico de drogas, roubos e, até mesmo, homicídios”, destaca.

A delegada responsável pelo inquérito policial, Fabíola de Oliveira, reforça o impacto das prisões para a sociedade. “Um dos investigados já acumula uma ficha criminal com mais de 60 páginas. E a maioria já é bastante conhecida pelas forças de segurança pela forma violenta como agem”, observa. Ela complementa: “o que indica a importância da investigação qualificada para que possamos retirar essas pessoas de circulação definitivamente”.

As apurações prosseguem para localização e prisão do investigado foragido.

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