Direto de Brasília – leia na página da jornalista Jerúsia Arruda

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JERÚSIA ARRUDA – www.facebook.com/jerusia.arruda


EMBARGO
O Brasil demorou mais de 20 anos para se tornar isento de problemas como a febre aftosa, e conseguir abrir o mercado externo para exportação de carnes. Com a operação Carne Fraca, da Polícia Federal, a China, Chile e Coreia do Sul anunciaram, na segunda-feira, a suspensão da compra de carne brasileira e o bloco europeu suspendeu a compra de quatro empresas citadas na investigação da PF. Compradores conquistados a duras penas, os três países, junto com a União Europeia, responderam por 34,24% das exportações de carne bovina e 20,16% das de frango em 2016. De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, as exportações brasileiras de carne bovina congelada, fresca ou refrigerada somaram US$ 4,344 bilhões no ano passado. Principal importador do produto brasileiro, a China respondeu por 16,71% deste total, com gastos de US$ 702,7 milhões. A Coreia declinou da decisão nesta terça-feira e a expectativa é que os outros mercados voltem a abrir as portas para as carnes brasileiras.

HÁ VAGAS
De acordo com dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), depois de 22 meses seguidos de resultado negativo, o Brasil voltou a criar vagas de emprego com carteira assinada. No mês passado, foram criadas 35.612 vagas formais. A última vez em que o país havia registrado resultado positivo foi em março de 2015, quando criou 19.282 empregos com carteira assinada.

R$500 BI EM IMPOSTOS
Somente neste ano, os brasileiros já pagaram R$ 500 bilhões em impostos, de acordo com o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo, sistema que estima quanto de tributo foi pago aos governos federal, estaduais e municipais. Se comparado com o ano passado, a marca de R$ 500 bilhões foi atingida com nove dias de antecedência esse ano. Em 2016, a marca foi registrada em 29 de março.

CAOS ECONÔMICO
Contrariando boa parte da população, que se posiciona contra a proposta do governo federal de reforma da Previdência, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, defende a matéria e disse, nesta segunda-feira, que, se aprovada, a reforma trará benefícios a curto prazo, como a redução da taxa de juros, o que fará com que empresas e cidadãos endividados repactuem suas dívidas em condições melhores. Mas, caso não seja aprovada, Maia disse que “o dia seguinte será de caos econômico no país”.

FINANCIAMENTO DE CAMPANHA
As doações de empresas privadas para financiamento de campanhas eleitorais no Brasil estão proibidas desde 2015, por determinação do Supremo Tribunal Federal. Mas a aproximação do próximo pleito eleitoral, a ser realizado em 2018, esquenta o debate sobre o tema no Congresso sobre como será possível fazer campanhas para eleger presidente da República, governadores, senadores e deputados federais e estaduais sem um fundo de financiamento. O líder do governo no Senado, senador Romero Jucá (PMDB-RR), defende a criação de um fundo com recursos públicos, que, em vez de ir diretamente para os partidos, vá para o TSE, que deve partilhá-lo conforme as regras da lei eleitoral.

ANTECIPAÇÃO DA CNH
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado está analisando o projeto do senador Dário Berger (PMDB-SC) que autoriza o início do processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) três meses antes de o jovem completar 18 anos, que é a idade mínima para se dirigir veículos automotores no Brasil (PLS 58/2017). A única exceção é o teste prático, que só poderá ser feito após a maioridade.

CUSTO BRASIL
Em discurso no Plenário, nesta segunda-feira, o senador mineiro, Antonio Anastasia, defendeu iniciativas como o recente leilão dos aeroportos de Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre como instrumento fundamental para o desenvolvimento e recomposição da economia. Segundo Anastasia, a falta de infraestrutura e de logística para suporte das atividades econômicas tem aumentado o chamado Custo Brasil, exaurindo o erário público em todos os níveis de governo.

ALERTA DE H1N1
Um estudante de escola maternal da rede pública do DF infectado com a gripe H1N1 deixou em alerta familiares dos alunos da escola onde a criança estuda. Os pais do estudante, que são médicos, apresentaram um exame de laboratório atestando a influenza e a escola enviou um comunicado de alerta sobre doenças infecciosas para famílias. A direção confirmou que, até agora, não há nenhum outro caso de suspeita nem estudantes com sintomas da doença, no entanto, o diagnóstico gerou preocupação da comunidade escolar.

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