Um caminhoneiro de 54 anos foi preso, nesta segunda-feira (20/02/2017), pela Polícia Rodoviária Federal de Montes Claros, suspeito de pagar feirantes com dinheiro falso. De acordo com a PRF, os vendedores da região de Bocaiuva desconfiaram das notas e chamaram os agentes.
Durante a abordagem ao caminhoneiro no Posto Policial, os agentes constataram que o homem estava com três sacos de pequi. Cada saco foi comprado em bancas diferentes por R$ 25. Duas bancas eram do mesmo dono, o que despertou ainda mais a desconfiança dos feirantes.
“O motorista fez compras em três bancas diferentes. Em todas, ele pagou com notas de R$ 100. Os comerciantes acharam a nota estranha, se reuniram e fizeram contato com a PRF. Nós abordamos o condutor e as vítimas estiveram no posto. Ele foi reconhecido como o comprador dos pequis”, explica a inspetora da PRF, Heloísa Menezes.
O homem conduzia um caminhão com placa de Contagem. Na cabine do veículo, foram localizadas outras notas falsas de R$ 100.
“O condutor, morador de Ribeirão das Neves, declarou que adquiriu as notas no Ceasa de Contagem, mas não quis dar detalhes da transação. O caminhão estava carregado com caixas vazias. Ele disse que retornava de uma entrega de carga de bananas no Ceasa, com origem em Carinhanha, na Bahia”, completa.
O caminhoneiro foi conduzido à Polícia Federal. De acordo com o delegado da PF, responsável pelo caso, Pedro Dias, o homem confessou saber que as notas eram falsas e que comprou R$ 2.100 mil por R$ 600. Ainda de acordo com o delegado, a pena pode ser de 3 a 12 anos de prisão.
Homem comprou sacos de pequi com notas falsas (Foto: PRF/Divulgação)
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(Fonte: G1 Grande Minas)
A maior parte dos pequis vendidos por esses ambulantes desautorizados, também são falsos, uma vez que são colhidos verdes, ainda no pequizeiro, o que é ilícito. Sabemos que a fruta deve ser coletada após cair do pé (madura). A forma como agem os ambulantes deveria ser considerada crime. Existem casos, comprovados, de que além de colherem os frutos verdes (não amadurecem tal qual a banana), ainda saqueiam as propriedades invadidas. Não compactuem com pilantras! Denunciem-os!